gestão de comportamentos inadequados no TEA

Como auxiliar os pais na gestão de comportamentos inadequados no TEA

Crianças com TEA tem uma percepção diferenciada do mundo. Portanto, para auxiliar os pais na gestão de comportamentos inadequados no TEA, é preciso explicar que ao ensinar as crianças regras e impor disciplina, elas compreendem melhor como o mundo funciona e podem, portanto, se tornar mais adaptativas.

Os profissionais devem ajudar os pais dando algumas dicas, como, por exemplo, fazer uso do reforço positivo. Crianças com autismo respondem melhor a técnicas disciplinares que se concentram no lado positivo.

Gestão de comportamentos inadequados no TEA

Com estratégias de reforço positivo, você chama a atenção para as coisas que ela está fazendo certo (usando a voz baixa no supermercado, por exemplo) e a elogia ou recompensa por isso. Também é válido ensinar técnicas para manter a calma.

Os colapsos são comuns em crianças, mas pode ser mais difícil acalmar uma criança com autismo. Algumas crianças autistas podem aprender técnicas para manter a calma e utilizá-las quando começarem a sentir-se fora de controle de si mesmas ou de uma situação. 

Uma técnica simples de manter a calma é inspirar e expirar pelo nariz lentamente enquanto fecham os olhos e imaginam algo agradável, como seu gatinho ou seu parque favorito. 

Outra dica muito importante para dar aos pais é que eles controlem o ambiente em que a criança está presente. Especialmente para crianças com autismo, é recomendado que o ambiente em que ela esteja seja confortável.

Encher a área de recreação ou sala com os brinquedos e objetos preferidos da criança pode fazer com que elas se sintam mais seguros e confortáveis, o que pode levar a um comportamento mais regulado. Outro ponto essencial: rotina.

Diga para que sigam as rotinas. Muitas crianças com autismo se sentem seguras com rotinas e ordem, portanto, podem ter dificuldade em lidar com alguma situação onde as rotinas regulares são interrompidas.

Eles podem atacar ou aumentar comportamentos auto estimulantes para lidar com situações imprevisíveis. É bacana limitar o número de atividades que ela precisa fazer e dar preferência a uma rotina previsível para a criança.

Por fim, reitere a importância de comunicar-se com clareza. É melhor usar uma linguagem simples e direta com crianças com autismo. Elas costumam ter dificuldade para entender as sutilezas da linguagem verbal ou da linguagem corporal.

Quando a criança começar a apresentar um comportamento inadequado, indique o que você prefere que ele faça, em vez do que ele não deve fazer. Por exemplo, se uma criança está puxando o rabo de um cachorro, não diga: “Pare de machucar o cachorro.” Em vez disso, você pode dizer: “Faça carinho no cachorro”.

Birras e crises podem apresentar funções distintas relacionadas à comunicação. A regulação do comportamento é adquirida conforme a criança avança no desenvolvimento.

Entender essa “comunicação” e responder adequadamente é fundamental para gerir o comportamento. É possível ajudar a criança a se tornar o melhor adulto que ela pode ser, acredite.

Entender o desenvolvimento típico global é a chave para todo o resto. Seu caminho para a excelência profissional em desenvolvimento infantil, qualquer que seja a sua área, passa pelo entendimento das 7 fases e os marcos.

Faça parte ainda hoje de uma nova geração de profissionais de desenvolvimento infantil.